Pare de procurar a felicidade!

Estudos mostram que procurar a felicidade pode tornar as pessoas infelizes! Sim, foi isso mesmo que você leu! Há um paradoxo na forma como aprendemos a viver pautado na ideologia de felicidade garantida, sobretudo, no ocidente.

De um lado, temos o aumento do crescimento econômico e dos padrões de consumo (tá mais para consumismo L ) , do avanço das tecnologias e da interconectividade entre as pessoas, em escala global, estamos todos conectados e mais próximos, (só para uma parte da população mundial, vale salientar…nunca é para TODOS).

Esse sistema econômico-sócio-cultural vem propaganda a ideologia da felicidade, vendida como O MODELO a ser seguido, insistentemente reforçado pelas propagandas, pelo cinema e por várias instituições, e, claro, seguido por décadas pela grande maioria da população, que não para de correr atrás de COISAS, STATUS, PODER querendo encontrar no fim das contas, a tal felicidade. Mas no fundo, isso não se concretizou e se tornou uma falácia.

Inúmeras pessoas chegaram no topo dos seus “sonhos” – motivadas por esse modelo –  e se perguntaram: e agora, era só isso?
O que temos hoje como reflexo desse modelo vazio de sentido, pautado apenas na felicidade hedônica e no sucesso garantido pelo dinheiro  é o aumento das doenças mentais como depressão, transtorno de ansiedade, TOC, síndrome de pânico, etc. Pessoas levadas ao estresse extremo, com medo e raiva aos extremos, com dores emocionais e, portanto, infelizes e sem esperança.

Portanto, pare de buscar a felicidade nesses modelos fadados à infelicidade!

“Nossos projetos de felicidade são falhos porque nossos desejos e receios são intermináveis e conflitantes.  Todos têm seu “projeto de felicidade”, que os leva a buscar o que acham que os fará felizes no futuro e a evitar o que acham que os fará infelizes”. (Ron Leifer)
Esquecemos nossa humanidade e queremos ter o controle de tudo ao ponto de desejar uma vida totalmente IDEALIZADA, e essa vida não existe!

Então, no lugar de buscar modelos, bora compreender algo mais profundo que vem com o autoconhecimento e com os valores da alma?

Não há um único conceito sobre felicidade, cada um tem a sua percepção J  mas gosto do constructo da Psicologia Positiva que afirma que “Felicidade é uma experiência de contentamento e bem-estar combinado  à sensação de que a vida tem sentido e vale a pena”

Esse embasamento da PP vem da concepção aristotélica e traz uma consciência de que a felicidade é uma atividade e é socialmente construída, orientada tanto por experiências hedônicas (do prazer e satisfação),  quanto eudamônicas (valores e propósito de vida).

E aí, em que você tem apoiado sua trajetória? Como tem se sentido? O que está fazendo sentido para mim, pode não ser para você, mas eu gostaria muito de saber sua opinião sobre essa reflexão!

Podemos caminhar juntos e ampliar essa reflexão! Eu acredito na força da colaboração para expansão da nossa consciência! #felicidadesustentavel