Como encontrar a felicidade em meio ao caos
10 de maio de 2019Confit de tomate da @cozinhadatata
25 de maio de 2019Em 17 de maio comemorou-se o Dia Internacional contra a LGBTIfobia, que é uma celebração pela retirada do termo (que ocorreu nessa mesma data em 1990) homossexualismo da lista de Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente é usada a palavra homossexualidade para nos referirmos à sexualidade.
Contudo, mais do que qual termo é utilizado, vale reforçar sempre o que é tão importante quanto às palavras, isto é, a forma como olhamos e tratamos a diversidade humana. Durante muito tempo a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais) foram vistos como doentes, perversos e sodomitas. Hoje, graças a muitos esforços, não temos a classificação de doença como estigma.
Cada data, para os LGBTS, é fielmente reverenciada, pois é sinônimo de lutas, resistência, existência, vida e amor. Justamente porque não estamos falando de escolhas, já que não há opções sexuais e sim orientações sexuais. Assim como um hetero, se questionado quando escolheu ser hetero, dirá que nasceu assim, a mesma resposta se aplica ao homossexual, trans, entre outros.
Precisamos ter um olhar mais humano para todos os seres que compõem a sinfonia da vida. Não é mais importante o amor e as mãos que alguém pode oferecer do que com quem ela se deita? Por que somos tão hostis com o que não concordamos? Sendo que o que se pede, literalmente, não é aceitação, mas respeito.
Porém o que vemos são tragédias em todas as esquinas. Estatisticamente encabeçamos a lista de países que mais assassinam gays e transexuais. Muito fanatismo religioso? Falta de conhecimento sobre o assunto? Ódio gratuito? O que tem nos feito ser tão agressivos?
Que nessa data possamos refletir sobre o que realmente somos: humanos. E o porquê as pessoas são como são, ou sentem como sentem, é algo que quem cria consegue explicar. Ou a criatura é quem explica ao criador sobre a obra esculpida? Atribuo, então, a esse ser que nos enviou para cá, uma única palavra: amor. Um Deus de amor. E o amor não tem gênero. Além disso, lembre-se que você nunca deve pedir desculpas pelo que é. Seria o mesmo que se sentir culpado por amar. E você é amor!
Imagem da capa de Wokandapix por Pixabay
2 Comments
Parabéns Jared pelo belíssimo texto onde se pode apreender no sentido mais profundo da palavra a essência da vida e da criação: “Deus caritas est”.
José, que gratidão ler essa mensagem!
Com certeza é transformadora para mim
Muito feliz que gostou da crônica e considera importante as reflexões apresentadas!
Estamos juntos pelas palavras
Beijos