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21 de agosto de 2015
em
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| Pôr do Sol na Chapada dos Veadeiros – GO – foto by Carol Sotilo |
Aonde você quer chegar? Quais são realmente seus sonhos? Quem você quer ter ao seu lado até envelhecer? O que te deixa insatisfeito quando se olha no espelho? O que você mudaria hoje em sua rotina? São infindáveis as perguntas que permeiam a fragilidade de nossa existência.
Mas, talvez, as perguntas principais sejam: Por que estamos tão ansiosos? Por que estamos atropelando as pessoas com nossas falas apressadas e desejos nublados? Por que estamos, todo dia, correndo demais? Por que somos mais ansiosos do que autores da própria história? Aliás, qual legado você deixará nessa terra com tanta pressa? Uma coisa é certa: nossa ansiedade não mudará o curso da vida, porque a vida é inteligente o suficiente para não nos entregar tudo na hora em que pedimos. Isso não é uma injustiça, e sim sabedoria.
Mas, talvez, as perguntas principais sejam: Por que estamos tão ansiosos? Por que estamos atropelando as pessoas com nossas falas apressadas e desejos nublados? Por que estamos, todo dia, correndo demais? Por que somos mais ansiosos do que autores da própria história? Aliás, qual legado você deixará nessa terra com tanta pressa? Uma coisa é certa: nossa ansiedade não mudará o curso da vida, porque a vida é inteligente o suficiente para não nos entregar tudo na hora em que pedimos. Isso não é uma injustiça, e sim sabedoria.
Já pensou se todos os motoristas pudessem ultrapassar o sinal? Já pensou se pudéssemos tomar o café assim que ele saisse fervendo do fogo? Já pensou como nasceríamos se não tivéssemos que esperar nove meses? Já pensou como perderíamos a beleza das flores se não tivéssemos paciência para com as sementes? Já pensou se Deus nos desse tudo na hora em que dobrássemos os joelhos? Como seríamos gratos pelas nossas renúncias? Já pensou se nossos pensamentos materializassem instantaneamente tudo que desejamos? Não seria uma confusão de vontades e tragédias multiplicadas?
Vamos olhar mais para dentro de nós e, essencialmente, para frente, porque pensamentos podem virar hábitos, e hábitos, certamente, determinam destinos. Você acredita nisso? A vida não vai te ouvir se você clamar com desespero e angústia. Ela só escuta quem sabe esperar. Poucas coisas são tão tristes do que levantar da cama acreditando que precisa ter o controle de tudo. Como você se engana! Ninguém tem controle pleno de nada! Mas podemos, urgentemente, reajustar nossos pensamentos, para que compreendamos que não adianta querer pular etapas, pois cada fase de nossa vida tem a missão de nos ensinar algo.
A diferença é que algumas pessoas não entendem por que alguns fatos estão se repetindo, outras olham para essas ocasiões e crescem, aceitando que as circunstâncias nos perseguirão até que possamos absorvê-las e, finalmente, amadurecer, mudar, agradecer e dar adeus.
Por isso, não queira novos resultados se as suas ações são sempre as mesmas. Você concorda? Desacertos e desenganos fazem parte da vida e não podemos fugir disso. Mas, sem dúvidas, podemos escolher como remar o barco, chamado existência, a qual somos os capitães. Ou você é só mais um passageiro naufragando? Sinta as suas experiências e entenda o propósito delas, permitindo com que sua alma perceba o limite das ocasiões, ou seja, às vezes é preciso perder para ganhar e, assim, saber o limite de nós mesmos, porque isso pode nos tornar sábios.
Afinal, toda cicatriz um dia foi ferida. Mas cicatrizou, não é mesmo? No entanto, lembrar que uma cicatriz não nasce do dia para noite é a melhor forma de se achar bonito quando ela aparecer. E ela vai aparecer… Se a colheita do amanhã são as sementes de hoje, por que tanto desespero? Não tente ultrapassar ou menosprezar as leis naturais do universo, isto é, entenda que tudo vai acontecer, mas antes você precisa se aquietar e entender que a melhor forma de tudo dar errado é reclamar de tudo, de todos e toda hora.
Então, será que pode fazer o favor a si mesmo de parar um pouco? Relaxe e contemple! A sua vida agradece!
Jared Amarante
Jared Amarante é jornalista, roteirista e tem quatro livros publicados. Sua carreira começou aos 17 anos quando publicou seu primeiro livro, em Portugal. Hoje é um colunista do Felicidade Sustentável, sempre escrevendo sobre sentimentos e comportamento.
