Quando nos roubaram o direito de sermos sensíveis?
13 de julho de 2017Meditar e fazer o bem nos aproxima da felicidade
6 de março de 2018Fico olhando para as coisas ao redor enquanto minha mente, talvez a sua também, se pergunta o que estamos fazendo aqui e por quanto tempo estaremos de olhos abertos. A vida é essa coisa mágica, inexplicável, mas rápida. Fugaz o suficiente para nos deixar inquietos acerca de como temos visto a existência passar.
Tenho a impressão de que, diante de tantas tarefas cotidianas, muitas pessoas e sonhos vão ficando para trás. Talvez tenhamos muitas obrigações que nos impedem de ver o essencial, e às vezes o essencial poderia mudar aquilo que nos machuca.
Infelizmente vivemos sob o controle do: “faça isso”, “vista aquilo”, “passe na prova para tal cargo”, isto é, acumule coisas, porém corra o risco de perder pessoas, sonhos, sentimentos, evoluções. Simplesmente porque colocam sobre nossos ombros obrigações que são felicidades falsas, melhor, passageiras.
Deixar uma marca positiva no mundo é saber que para alguém você foi especial. Que sua presença pode ser luz. Que sua imagem arrancou sorrisos. Que seu exemplo inspirou. Que suas palavras acalentaram. Que seu amor revolucionou. Essas coisas não são impossíveis, até mesmo porque quem quer algo encontrará um caminho, quem não deseja tanto assim, comprovadamente, achará desculpas.
Não sejamos tão sérios, acomodados ou iguais, pois a vida está passando. Não queira ser definido pelos objetos que acumulou, mas por quantas vezes você fez alguém se sentir melhor. Porque “ter” o que mostrar pode parecer legal, porém “ter” o que viver e sentir é, de fato, saber que a vida está passando e você vive, ao invés de apenas existir.