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24 de julho de 2015Banco de imagem do Pixabay |
Da hora que se desperta até a hora que se vai deitar quantas vezes você se depara com a síndrome da ineficiência? Falta tempo no seu dia? Existem mais coisas para fazer do que é possível? As demandas solicitadas são para ontem? As exigências externas vão se tornando cada vez mais frequentes? Parece que todos estão em uma corrida contra o tempo. Quando não dá tempo e o dia termina com uma lista de pendências qual é a sensação? Ineficiência e improdutividade ou satisfação e plenitude? Quantas frases do tipo, não acredito que não deu tempo, eu precisava ter feito, precisava ter ido, precisava ter entregado perseguem vossas cabeças somados à sensação de cansaço, esgotamento e insatisfação.
Não há problemas em ter pensamentos ou sensações como os citados acima, a questão é quando eles se tornam tão recorrentes a ponto de não perceber que o modo de vida passa a ser mensurado e sentido prioritariamente pela produtividade e eficiência. Em uma sociedade em que ser veloz e agir com rapidez é valorizado, atuar com performance é consequência da tendência.
Quando se vive a partir somente da produtividade, não é possível investir tempo com situações que não tragam performance ou resultado. A consequência disto é o aumento da intolerância com as relações, o aumento da irritabilidade com situações que não sejam objetivas, intransigência com a devolutiva negativa, uma reduzida capacidade de escuta e um foco somente nos próprios interesses, nas exigências, na cobrança. Este modelo de estar na vida reforça o individualismo e a não relação, pois a falta de tempo limita a capacidade de se relacionar.
Desfrutar de um almoço, de uma tarde em família, de um passeio despretensioso, de um cafezinho, de um sono, de um bom papo, de um fazer nada, de uma degustação não estão atreladas a uma performance de desempenho.
O quanto sua vida está atrelada exclusivamente a performance?
Cada fase do desenvolvimento pessoal é uma descoberta, com exigências diferentes e necessidades diversas. Adoecer é se tornar limitado, fechado, sem questionar as novas necessidades, os novos objetivos, tornando-se trancados em suas restrições.
Não existem regras, nem medidas adequadas para estar em harmonia, pleno e feliz, o que existe é a reflexão proposta possibilitando estar atentos na forma de viver podendo perceber as sutilezas das cobranças, exigências, produtividade, pois o tanto de performance e cobrança que é feita de si mesmo é normalmente a medida inicial que é utilizada na relação com o mundo e com o outro.
Estar atento a esta questão é poder usufruir de todo o potencial e talento que cada um possui desfrutando de bem-estar, beleza e alegria.
Um abraço a todos!
Paula Lima
Practitioner na arte da programação de neurolinguística pela Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística.
Terapeuta Corporal com formação Neo-Reichiana.
Linkedin : paulalimacoach
2 Comments
Muito bom o texto, adorei, parabéns! Abs
Querida Cibele Guarnieri muito obrigada pelo seu comentário, ficamos felizes sempre que alguém deixa sua impressão! #gratidao