Planeta saudável, pessoas felizes: pessoas não podem ter uma vida saudável em um planeta doente.
27 de setembro de 2023O que vem primeiro: Propósito ou Protagonismo?
2 de novembro de 2023Adoro um provérbio africano que diz: “Quando a morte chegar, que ela lhe encontre vivo”. Vivo quer dizer vivendo a SUA vida, não a vida que seus pais, seus amigos ou sua família gostariam que você vivesse. Não vivendo o que a sociedade lhe impõe por status, poder, dinheiro, mas vivendo a sua essência com consciência e propósito. Vivendo uma vida significativa.
Quantas vezes estamos só sobrevivendo?
Quando não estamos agindo pelo amor e pela coragem do coração com mente aberta e vontade aberta, estamos no modo sobrevivência. Nossas ações são pautadas pelo medo, pelos condicionamentos mentais e emocionais, pelo apego ao que está funcionando…mas no fundo não está trazendo o senso de contentamento que é sinônimo de felicidade.
E quantas vezes fazemos isso em nossa vida?
Estamos num trabalho que não queremos, mas porque ele está pagando os boletos, nós permanecemos, sem coragem de dar um passo além da zona de conforto…
Outras vezes, estamos num relacionamento que não é bom, nem ruim, não está cheirando nem fedendo (já ouviram essa expressão? rs) ele está apenas sobrevivendo ao tempo. E por que nos mantemos nesse aprisionamento?
Ora por medo de ficar só, medo de recomeçar, medo de se sentir perdida, medo dos condicionamentos sociais…Até quando vamos colocar o medo no centro das nossas vidas?
Até quando vamos apenas sobreviver?
Eu sei o que é estar nesse lugar do medo…Já tive muitos momentos de coragem, mas nos últimos meses, confesso que tenho enfrentado o medo da mudança…E isso dói…
Aí comecei a repetir para mim mesma: Eu decido colocar a coragem e a liberdade no centro da minha vida (e não os condicionamentos, contratos, traumas, apegos). Mudar dói, mas e se esse for o único caminho para uma vida mais plena?
Então, temos que dar as mãos a coragem que nos habita e que nos trouxe até aqui nesse momento de vida. Já parou para pensar quantos desertos e adversidades você já enfrentou? Que tal resgatar essa força novamente para espalhar a sua potência, sua luz?
Podemos saber muitas teorias, mas temos pontos cegos e crenças limitantes, e vivemos numa cultura do medo, por isso, muitas vezes, é comum patinar em alguma área, ou em algum momento da vida, pois nos acostumamos com a “merda quentinha” – também conhecida como zona de conforto.
Aquele que é feliz, espalha felicidade. Aquele que teima na infelicidade, que perde o equilíbrio e a confiança. Perde-se na vida – Anne Frank
Eu realmente desejo que quando a morte vier me visitar, ela me encontre viva, florescendo na minha melhor versão, sendo livre e feliz, fazendo a diferença no mundo, mesmo que seja no mundo de alguém.
Nós desejamos mais tempo de vida (temos medo da morte, esse é o maior medo do ser humano), mas talvez, devêssemos desejar mais Vida no tempo que já temos. Pois é no momento presente que as experiências de contentamento e felicidade acontecem.