O que vem primeiro: Propósito ou Protagonismo?
2 de novembro de 2023Por que temos o Dia Internacional de Felicidade?
2 de abril de 2024Você pode aprender a ser feliz, não buscando fora, mas se (re)conectando com a sua potência, com os afetos, com a Ciência e a Espiritualidade, com os caminhos possíveis já disponíveis para se ter uma vida com significado.
No 6º Congresso Internacional da Felicidade, que aconteceu nos dias 18 e 19 de setembro, me surpreendi com o termo Happytalismo do Luis Gallardo, que propõe um novo paradigma entre utopias e distopias numa tríade de reconexão consigo mesmo, com o outro/sociedade e com a natureza. A mesma tríade da Simplicidade Elegante, que aprendi com o querido Satish Kumar, fundador da Schumacher College, em seu livro Solo, Alma e Sociedade.
Ou seja, para viver uma vida feliz e sustentável é necessário olhar para dentro, silenciar, se reconectar, sentir autocompaixão pelo processo de aprendizado, com os altos e baixos da vida, reconhecendo a partir dessas experiências a própria força, a resiliência, o protagonismo, e dessa forma, escolher o compromisso com uma vida digna que vale a pena ser vivida.
Não somos ilhas, e podemos desenvolver as emoções positivas, cultivar as relações nutritivas, vivendo nosso propósito com realizações que impactam a vida de outros seres, pois tudo o que fazemos impacta, e nós precisamos escolher que tipo de impacto desejamos promover no mundo. É como o efeito borboleta, da teoria do caos. Tudo importa.
A partir dessa dimensão individual, nos nutrimos, nos fortalecemos, aprendemos muitas ferramentas de autoconhecimento e transformação para depois transbordar nossa potência para a dimensão social. Afinal, a felicidade não é egoísta, nem individualista. Somos passarinhos de uma asa só, para ser feliz precisamos nos unir a outro passarinho e assim voarmos juntos e longe, sem limites no céu.
Assim, poderemos vislumbra a dimensão social do Happytalismo, proposta por Gallardo que contempla como fundamentos: a Felicidade Global Bruta (gostei dessa mudança na nomenclatura do FIB), Educação Contemplativa, Cidadania Mundial Democrática e Sustentabilidade do planeta. Somos natureza, somos a humanidade, somos todos Um, tentando aprender a dançar o Som dessa sinfonia chamada vida.
Aprendemos com muitos palestrantes no Congresso de Felicidade, idealizado e organizado pelo querido Gustavo Arns, que a felicidade só é real e faz sentido, quando é compartilhada, quando os laços, os afetos, os encontros nos dão o senso de pertencimento. A felicidade é pertencimento. Então, nessa tribo com mais de 2500 pessoas reunidas em dois dias, sentimos que podemos ser livres, conscientes do nosso viver e felizes sem culpa, compartilhando a felicidade com todos.
Chega de sofrer e ficar vitimizado e identificado com os problemas do passados. Acolha com compaixão cada passo do processo de evolução, faça seu mergulho para ressurgir como fênix, como sol, como luz para iluminar outras pessoas.
A caminhada do viver bem, se faz com o outro e com a congruência do seu pensar, falar, agir. Eu, Chirles de Oliveira, escolho caminhar com o coração, com coragem e confiança para me dar tudo o que não me foi dado, pois ninguém, nem o mundo me deve nada. Eu assumo a potência da minha vida e me comprometo com a minha felicidade e prosperidade. E você, o que deseja realizar na sua vida?