A exaustão a infelicidade no trabalho não devem ser atributos considerados normais e é possível mudar essa percepção com práticas simples e objetivas, seguindo uma abordagem mais humana e consciente, focada no bem-estar e na felicidade sustentável das corporações.
“A felicidade não precisa ser fugaz ou vivermos apenas para pagar as contas. Existe prazer na profissão sim. E essa mudança começa com a reflexão sobre nossas escolhas e ações cotidianas, emponderando-nos para construir caminhos possíveis para uma vida mais feliz e sustentável”, ressalta Chirles de Oliveira, especialista em treinamentos, mentoria, palestras corporativas e idealizadora da anual Virada da felicidade.
Para Chirles, vivemos em uma sociedade que valoriza conquistas materiais, fama, poder e acúmulo de dinheiro, mas que se mostra ineficaz para o florescimento humano. A verdadeira felicidade não está em buscar, mas em encontrar, relembrar e estar presente para simplesmente SER. A potência da mente e da alma reside dentro de cada um de nós, e é preciso mergulhar nas camadas profundas do SER em suas facetas: mental, emocional, relacional e espiritual.
“Precisamos investigar as causas sistêmicas do estresse, burnout, ansiedade crônica, doenças do coração, diabetes e infelicidade no trabalho e na vida. Ao encontrar algumas respostas, devemos decidir trilhar em uma direção diferente, com planejamento, paciência, sabedoria e amor. Para construir um mundo corporativo mais saudável e produtivo, é necessário adotar novos hábitos e olhar para os ofensores da produtividade diária”, ressalta a coach de felicidade.
Dicas da Chirles para um ambiente corporativo saudável:
- 1. Flexibilidade e Autonomia: as empresas devem incorporar a flexibilidade e a preocupação com o bem-estar na cultura organizacional. Isso inclui oferecer opções de trabalho remoto, horários flexíveis e oportunidades para trabalho freelancer.
- 2. Comunicação Clara: é essencial que as companhias comuniquem claramente as expectativas sobre os modelos de trabalho e expliquem as motivações por trás das decisões. Isso ajuda a gerenciar a insatisfação e a criar um ambiente de confiança.
- 3. Foco no Bem-Estar: implementar programas de bem-estar que abordem a saúde mental, emocional e física dos colaboradores. Isso pode incluir sessões de mindfulness, atividades físicas, apoio psicológico e iniciativas de desenvolvimento pessoal.
- 4. Redução de Reuniões Desnecessárias: avaliar a necessidade e a frequência das reuniões, garantindo que sejam produtivas e relevantes. Utilizar ferramentas de comunicação assíncrona pode ser uma alternativa eficaz.
- 5. Desenvolvimento de Lideranças Empáticas: formar líderes que compreendam a importância do bem-estar dos colaboradores e que promovam um ambiente de trabalho saudável e motivador.
“Há caminhos possíveis, porém eles não são curtos, não há atalhos e ninguém fará isso por você. Essa é a sua caminhada, mas não precisa fazê-la sozinha e sem preparo. Atravesse o deserto munido das ferramentas necessárias para essa travessia. Assim, você saberá apreciar o oásis da sua alma e vivenciar esse potencial na sua vida cotidiana. A liberdade está em conhecer as causas do sofrimento e se libertar deles. Não tenha pressa, continue caminhando”, finaliza Chirles.
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