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7 de maio de 2019O amor não tem gênero
17 de maio de 2019Já faz um tempo que Chirles me convida para estrear como colunista do Felicidade Sustentável. Mesmo transbordando de alegria, não me sentia apta a escrever sobre o assunto, uma vez que há meses venho mergulhada no mais profundo caos e confusão emocional. Pensei: “Como posso incentivar alguém a buscar sua felicidade, se eu mesma estou mais perdida que o cachorro que caiu da mudança?”. Mas sua última mensagem coincidiu com alguns acontecimentos que me convidaram ao recolhimento. O resultado desse processo é o meu primeiro texto.
Quando nosso mundo está desabando o mais comum é nos chafundarmos cada vez mais em todos os detritos de dor e sofrimento. Por mais que conscientemente a gente queira sair desse ciclo, a impressão que dá é que estamos caminhando na escuridão, procurando por uma luz que nunca se acende.
Todos nós vivenciamos essa sensação em maior ou menor grau. Mas acreditem em mim, a luz existe e ela está dentro de nós!
Vou contar o que funcionou pra mim. Eu vinha de consecutivos dias de caos interno, a vida que tava caminhada, saiu dos trilhos como um trem desgovernado, destruindo TODOS os meu planos e objetivos para esse ano. E quanto mais eu lutava para achar soluções imediatas que estancassem a dor, mais sofrimento eu gerava. Afinal, quando estamos desesperados e desconectados tomamos decisões equivocadas, optamos por anestesia e nos perdermos cada vez mais.
Mesmo eu já me conhecendo muito melhor hoje e sabendo usar ferramentas para me centrar, precisei chegar, mais uma vez, ao meu limite emocional e físico para sair do ciclo insano que tinha me enfiado.
Em uma conversa muito sincera comigo mesma coloquei, literalmente, no papel tudo o que eu estava sentindo e pensando. Me fiz questionamentos do tipo: O que você está sentindo? Esse sentimento é em relação à que exatamente? Por que acha que está se sentindo assim? Aos poucos a mente foi silenciando e comecei a “ouvir” meu coração. A partir daí as respostas vieram gradativamente, a partir daí comecei a tomar as decisões que precisava! Voltei a me sentir leve, a sorrir, a me sentir feliz!
Quando estamos no meio da tormenta temos medo de tomar decisões por vários motivos e é aí que travamos o fluxo da felicidade. Pra mim essa sensação não está diretamente ligada à uma vida perfeita e sim à tomada de decisões conectadas com a minha verdade. Faz sentido?
O pulo do gato que tenho usado, e sei lá por qual motivo havia me esquecido, é a seguinte pergunta: O que de pior pode me acontecer se eu tomar determinada decisão? Sabendo disso tudo fica muito mais fácil e leve. Vai por mim, funciona que é uma beleza!
Finalizo esse primeiro texto dizendo que neste exato momento estou feliz dentro do meu caos. Estou tomando minhas decisões de acordo com a minha verdade, com a minha natureza!
Espero que de alguma forma eu possa ter te ajudado. Seguimos juntos no caminho da evolução sempre!
Namastê.
Foto de capa Imagem de Enrique Meseguer por Pixabay
1 Comment
Adorei seu texto e sinto muita sinceridade nele. Acredito que cada momento é uma importante etapa de aprendizado e evolução.