Somos tão tecnológicos. Somos tão solitários
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8 de abril de 2016Cada vez mais as cidades têm aberto seus espaços públicos para o uso da população de forma mais humana. Espaços antes de circulação exclusiva de carros ganham vida aos finais de semana quando fechados para pedestres.
Em São Paulo, confesso que me emocionei a primeira vez que fui à Avenida Paulista num domingo. Havia crianças correndo entre as faixas antes cheias de carros, bolhas de sabão gigantes percorriam o espaço até o alto dos edifícios, simpáticas bike food com comidinhas deliciosas para alimentar os novos usuários do local.
E por que não se surpreender com uma brincadeira simples e divertida de subir na grade de ventilação da estação do metro e deixar seus cabelos esvoaçarem num estilo Marilyn Monroe?
Mas a cidade de São Paulo já possuía outra avenida que já era fechada há alguns anos: o Minhocão. Por lá, o ambiente é um pouco mais árido, mas está ganhando vida e verde através do projeto Movimento 90º, onde paredes vivas estão cobrindo as paisagem cegas dos edifícios.
E tem outras iniciativas espalhadas pelo Brasil. No Rio de Janeiro, a Avenida Atlântica, em Copacabana, é fechada para o lazer aos domingos e os pedestres circular por ela tranquilamente.
Brasília possui o Eixão do Lazer, onde 14km do eixo rodoviário é usado pelos cidadãos sem se preocupar com carros.
Em outros lugares do mundo como Canadá, França, Bélgica projetos semelhantes trazem novos ares às cidades. Nova York possui as Summers Streets, onde no verão algumas das principais avenidas da cidade ficam fechadas para carros.
E na sua cidade, as ruas são usadas para o lazer?