A Utilidade das coisas…
9 de setembro de 2015Continue andando, agora
18 de setembro de 2015Certa vez li em algum lugar – desconfio de que tenha sido nas paredes do meu coração -, que nem sempre, na vida, as coisas acontecem pelo caminho mais curto. Então, parei e me perguntei: mas qual será o meu caminho? Essa é uma pergunta que devemos fazer todos os dias, principalmente quando, no primeiro problema, pensamos em desistir.
Será que ainda não entendemos que os obstáculos existem apenas para nos provar se o que estamos lutando é realmente o que queremos? Porque quando não amamos os sonhos que temos, é mais provável que os deixemos esquecidos, fazendo, assim, com que nossa existência se encha de arrependimentos. Será que não estamos sendo covardes demais com as oportunidades que temos para mudar tudo para sempre?
Todos os dias, ao acordarmos, temos a chance de superar nossos próprios desafios. Mas ninguém se supera pensando, demasiadamente, nas fraquezas e nas coisas que ainda não tem. Afinal, estamos nos vitimando demais por quê? Não temos o ar para respirar? Não nos foi dado o nascer do sol como presente, mas mesmo assim estamos dormindo nas camas do conformismo? E nosso coração, que permanece mais magoado do que liberto? Por que estamos nos machucando tanto se só temos essa vida? Não estamos aqui para ser feliz?
A superação exige muita paciência, desconfio de que até investimento de tempo, porque quando menos esperamos, tudo pode mudar. E não é por que transformações acontecem como mágica, e sim por que todas as tentativas anteriores ajudaram na realização do hoje. É preciso acreditar, mesmo vendo mais escuridão do que luz.
As barreiras que aparecerem não podem lhe fazer parar, não se você determinar que é mais forte do que elas. Porém, é mais fácil acreditar que você não é bom o suficiente, né? É menos doloroso aceitar sair pela porta do que voltar, olhar nos olhos da pessoa amada, e esperar a tempestade passar? É menos sacrificante desistir da carreira só por que é preciso dormir menos ou usar roupas mais baratas, né?
No momento em que aceitarmos que a vida não é um mar de rosas, mas que nos permiti ter as sementes para construirmos esse mar, passaremos a agradecer mais, ao invés de reclamarmos de tudo. Às vezes, é preciso perder para ganhar. Chorar para renovar a visão. Se despedaçar para voltar a ser inteiro e mais forte. Mas quantos de nós estamos, pelo menos, dispostos a uma renuncia?
A vida irá lhe desafiar a cada vez que um desejo aquecer seu coração. Mas, pode ser, também, que essa mesma vida, não lhe dê armas favoráveis para a guerra. No entanto, já ouviu dizer que quando não se tem oportunidades, nós as criamos? Por isso, não abaixe a cabeça, porque mesmo no fundo do poço, é possível ver as estrelas. A diferença é que tem gente que prefere o poço.
E você, o que prefere?
1 Comment
Muito obrigada! Nada é por acaso. Hoje mesmo, no Programa Mais Você, um senhor chamado Paulo Vieira, abordou este tema: perseverança. E os boicotes que nos fazendo.
Estava precisando muito mudar meu caminho. Foi ótima conhecê-la, colega jornalista. Foi uma honra. Bjkas Ana Lucia Serpa Braz