Voluntariado também faz parte de um mundo sustentável
28 de agosto de 2019AMAZÔNIA: um ecossistema essencial para VIDA
6 de setembro de 2019Crescer requer coragem, exige o máximo de nós. Este é um movimento único e singular. Por que nem sempre conseguimos dar este passo?
Este texto tem por objetivo provocá-lo a respeito da sua trajetória de vida.
O que te impede de desfrutar de uma vida plena, de uma vida bem-sucedida, de uma vida que flui? O meu trabalho revela todos os dias ao me deparar com cada vida que não é fácil, contudo, é simples, pois como diz Bert Hellinger, o essencial é simples.
Acreditamos que o nosso problema está sempre fora, está sempre no outro e por isto solicitamos do mundo, deste outro mais atitude, mais presença, mais mudanças, mais parceria etc.
Vivemos as relações através do poder e da razão e sendo assim, os papéis para esta dinâmica, ora é de vítima, ora é de vilão, ora mandamos, ora nos sentimos mandados. Esta é uma das dinâmicas mais frequentes nestas relações e o efeito mais comum destas interações é o sofrimento. De acordo com Alexander Lowen, a dor é inevitável e o sofrimento é uma escolha.
Vivemos, muitas das vezes, uma vida em sofrimento. Sair do sofrimento exige uma atitude que requer coragem para olharmos para o essencial. Queremos nos proteger da dor e ficamos presos ao sofrimento. O essencial é entrar em contato com a dor que te impede de ser feliz e de seguir a vida com força.
O sofrimento ofusca a dor, justifica o erro do outro, legitima a cobrança, sustenta a exigência e a não ação, pois o coloca em uma posição passiva, a de esperar. Na passividade, você continua a reclamar e não se responsabiliza pelo maior presente que nos chega através dos nossos pais, a VIDA.
Qual é a sua parte de responsabilidade por ser feliz, bem-sucedido, leve e alegre?
Assisti a um documentário realizado por Matt D’Avella, chamado Minimalismo e trata de nos convidar a entrar em contato com coisas importantes. O que é importante? Sem dúvida que existe uma singularidade nesta pergunta, mas se compreendermos em aspecto mais amplo, todos nós nos conectaremos com o desejo de ser feliz na profissão, na relação com a família, cônjuges, pais, ter boa saúde etc.
Nada disso é possível sem a ação. A ação é esta responsabilidade em tomar a vida para si como sendo única e, neste sentido, se apropriando do movimento de fazer dela algo bom.
Ao se responsabilizar pela vida, lógico que há medo, há apreensões, afinal não temos mais quem culpar se algo for diferente do que esperamos, contudo sua vida é a sua maior oportunidade de experiência, de perceber os seus próprios movimentos em direção a crescer, a se desenvolver , a amadurecer.
Se a vida não ofereceu o que você desejava, como você pode fazer isto por você? Tudo tem um preço, qual preço você escolhe pagar? Toda vida chega até nós com um preço, isto é indiscutível! Qual preço te dá força para seguir adiante?
Um grande abraço a todos e que esta leitura possa contribuir para novos movimentos.
Imagem de Deirdre Weedon por Pixabay