Verdejar para refrescar
27 de novembro de 2015Caminhando e espalhando a Felicidade Sustentável!
2 de dezembro de 2015
Penso que no curso de nossa existência precisamos aprender essa desacreditada coisa chamada “ser feliz” – Lya Luft
E antes de ir à consulta médica, e na certeza de que iria esperar um bocado, fui à estante e peguei um livro que já tinha lido há muito tempo. Ah, como foi reconfortante voltar a ter contato com a autora Lya Luft, pois aprecio o seu jeito sincero e simples de refletir sobre a vida, sobre o humano, sobre nossas luzes e sombras. Nossas perdas e ganhos. Nossas alegrias e conquistas, mas também sobre nossas tristezas, angústias e desamparo. Então, pensei, a vida tem seus encantos, mais perdas ou ganhos?
A vida é assim, uma avalanche de emoções e experiências. Nessa busca por querer sentir felicidade como nosso maior objetivo, temos que ter clareza quanto às dificuldades que enfrentaremos no desenrolar da nossa história, da nossa caminhada.
Mesmo passando por situações complexas ou embaraçosas, de desamor ou desafetos, mesmo assim, podemos escolher por quanto tempo elas se tornarão fantasmas ou passarão a fazer parte da nossa memória como aprendizado. Deixarão de ser fardos, para serem sementes de sabedoria. Deixarão de ser mágoas ou tristezas, para serem o acalento do perdão.
Assim como a Lya Luft também sou daquelas pessoas que acreditam que a felicidade é possível, que o amor é possível, que fazer o bem faz bem ao nosso corpo e alma, que compartilhar boas experiências ou nossa história cheia de “luzes e sombras”, pode ser transformador. Quando dividimos amor ou dor, ganhamos no encontro com o outro, muito mais do que podemos imaginar. E eu não sou daquelas pessoas que vive só… gosto de gente, de enlaces, de encontros, de comunhão, na dor ou na alegria.
Sempre podemos multiplicar alegrias, dividir conhecimento, somar conquistas e diminuir a solidão, quando nos propomos a amar a nós, ao outro e tudo que está ao nosso redor. E isso não é ser Poliana, é ser inteligente e consciente do nosso poder de escolha, do livre arbítrio que nos foi concedido, ou do amadurecimento emocional que conquistamos com o tempo.
Ao longo da nossa trajetória vivemos muitos encontros e desencontros, muitas chegadas e partidas e como afirma a autora sensível e sensata em seu livro, “a vida não tece apenas uma teia de perdas, mas nos proporciona uma sucessão de ganhos. O equilíbrio da balança depende muito do que soubermos e quisermos enxergar”.
Ou seja, está em nossas mãos, ou seria melhor dizer em nosso coração, a capacidade de enxergar além das aparências, de perdoar nossas fraquezas e de aceitar a possibilidade de viver feliz. É possível, é real, é vital. #euescolhoserfeliz
Abraço Fraterno!
#namastê
4 Comments
Este comentário foi removido pelo autor.
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Ótima reflexão desta "desacreditada coisa chamada 'ser feliz'". Que coincidência, Chirles, acabei de ler um romance da Lya Luft "O ponto Cego" e tive o bel prazer do seu autógrafo num fórum de Geriatria e Gerontologia que participei em BH. Ela é ótima, e nos faz reflexionar sobre o viver, sobretudo, o sobreviver em meio ao medo, de escolhas, de perdas e ganhos. Beijos
Oi Dilma que maravilhoso, estamos em sintonia mesmo…Ela é ótima, sempre me inspira, tenho alguns títulos dela. Então, faça sua lista de boas leituras e a partir de segunda-feira lá na fanpage vou pedir aos seguidores que nos ajudem com indicação de leitura que nos inspire. Conto com você beijo grande!