O que Mindfulness tem a ver com Felicidade?
5 de novembro de 2019Como ser feliz no mundo V.U.C.A?
16 de dezembro de 20192019 voou, não é verdade? Sempre fico impressionada com essa passagem do tempo. Com essa complexidade e volatilidade do mundo. Tem até uma expressão, na verdade, um acrônomo chamado V.U.C.A. que tenta explicar o inexplicável. Sim, esse mundo é tão volátil, incerto, complexo e ambíguo que fazer projeções é a maior das incertezas.
Para o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, “a instabilidade dos desejos e a insaciabilidade das necessidades, assim como a resultante tendência ao consumo instantâneo e à remoção, também, instantânea, de seus objetos, harmonizam-se bem com a nova liquidez do ambiente…Um ambiente líquido–moderno é inóspito ao planejamento, investimento e armazenamento ao longo prazo (BAUMAN, 2008, p.45)
Mas, isso significa que não precisamos planejar? Que devemos cantar a música do Zeca Pagodinho …” deixa a vida me levar, vida leva eu!…” Claro que não! Significa que não devemos nos apegar, que precisamos compreender a impermanência da vida e estar aberto para mudanças.
Mais do que nunca, o futuro do trabalho vai nos exigir inteligência emocional ou habilidades emocionais como flexibilidade, resiliência, autocontrole, empatia etc., para atuarmos no mundo V.U.C.A. É preciso pensar na felicidade ou no florescimento do humano a partir do autoconhecimento, do autodesenvolvimento, para daí emergir, a autorrealização.
Você reconhece suas potencialidades e virtudes?
Reconhecer nossos valores, talentos, habilidades e competências é de extrema importância para elevar nossa atuação no mundo. Pergunte-se: o que eu faço de melhor? O que eu faço com extrema facilidade? O que eu adoro fazer? Minhas ações estão influenciando positivamente e ajudando as pessoas do meu entorno?
Mas também é preciso reconhecer nossas dores, nossos desafios pessoais para ser um (a) profissional melhor, uma pessoa melhor. Ao honrar nossa dualidade, estaremos atentos para o processo de evolução. Já parou para se perguntar: no que eu preciso melhorar? Quais habilidades ainda posso desenvolver? Será que estou acomodado na minha zona de conforto, mas querendo resultados extraordinários?
Eu sempre gostei de estudar. Sempre tive interesse pelo aprendizado. Lembro-me, de quando criança, que além das brincadeiras de rua e na natureza com meus amigos, adorava ler. Lembro-me do meu primeiro livro cujo título era “E o vento levou…o balão da joaninha”, que ganhei quando terminei o “prezinho” ou pré-escola. Gosto de lembrar dessa minha habilidade, da minha coleção de livros e do fato de ser educadora há 13 anos e incentivar a leitura.
Já ouviu falar em LifeLong Learning
Só há alguns meses, me deparei com a sigla LLL que significa LifeLong Learning. Assisti a uma aula online do historiador Leandro Karnal pela Puc-RS e compreendi que minha prática de vida estava alinhada com esse processo de aprendizado contínuo. Podemos exercitar nosso cérebro assim como exercitamos o corpo. Podemos cultivar bons hábitos e viver uma vida mais prazerosa, mais engajada e mais realizadora, portanto, mais feliz.
Saímos da era do controle, passamos pela era do conhecimento e estamos na era da inovação social. Cada vez mais precisamos desenvolver nossa criatividade, disciplina, prática, pensamento sistêmico, colaboração, somadas às habilidades emocionais da empatia, resiliência, autocontrole, compaixão, dentre outras.
E você, como tem se preparado para as transformações que estão acontecendo e para as que estão por vir? Conta para mim, vou adorar aprender com você!
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