Se não envelhecêssemos…
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22 de novembro de 2015
Você tem medo do amor? Quanto tempo está sozinha(o)? O que sente quando chega em casa e vê que só existe você percorrendo os cômodos? As perguntas são muitas, não é mesmo? Será que tantos questionamentos não têm a ver com o tamanho do seu medo em se entregar? Medo de sofrer? Se for esse o seu temor, pergunte-se: como colher se houver medo de plantar?
Você precisa compreender que o amor não é um cálculo que dará certo sempre que colocado os números na ordem correta, mas um sentimento que exige coragem e força para levantar. O amor acontece quando nos permitimos. Sendo assim, se desprenda das correntes – esse medo de novas decepções -, e se abra para a vida, para o amor, porque a melhor forma de se encontrar pode ser, em muitas situações, aceitar se perder.
Mas você pode escolher trancar seu coração, no entanto, não pode reclamar das consequências ou da solidão que machuca. Essa solidão não chega pela ausência de um amor, mas pelo medo de imaginar que ele pode chegar a qualquer momento e pedir a sua mão, caminhar ao seu lado e, numa sintonia não perfeita – porque isso ninguém é -, fazer planos para vocês serem felizes. Qual a sua disposição para isso?
Sentir dor é uma das circunstâncias que pode levar a sentir prazer, por isso é preciso nunca cansar de si para, consequentemente, não desistir do amor. O outro – aquele que será para você um companheiro(a) e não uma simples companhia -, não é e nunca será uma pessoa perfeita, e isso sua alma cansada de tantos envolvimentos precisa entender, do contrário você continuará presa(o) ao que fez você sofrer um dia. Não vale a pena, não é mesmo?
O que acha, então, de sair correndo por aí em busca de coragem e menos proteção? Ou seja, permita-se mais. Ame mais. Se encontre mais. Escute seu coração. Seja sincero com os sentimentos que há em você. Queira, por favor, parar de se importar se a cama ficará com uma toalha molhada ou se as escovas de dente ficarão jogadas na pia, pois esses detalhes podem impedir a morada do amor. Já pensou sobre isso?
O amor é para aventureiros que podem se machucar, mas se deliciar. Não tem outra definição para esse sentimento, tão complexo e único. O amor-próprio, como sempre falamos, é fundamental para a felicidade, mas o amor de um para o outro, é o que torna fundamental algumas coisas na vida. Então, experimente esse amor e lembre-se de Vinicius de Moraes:
“ter medo de amar não faz ninguém feliz.”
E para inspirar a todos, dedicamos essa bela canção de Marisa Monte “Amor I Love You”
3 Comments
Gui Barreto, parece que vc adivinha o que preciso ler! Rs.
Parabéns por mais um belo e reflexivo texto!!!
Oi querida Thais vou pedir para o Gui passar por aqui e te responder! Que saudades lindona! beijo grande!
Thais, muito obrigado pelo carinho e pelo comentário. Fico honrado. Espero que minhas palavras sejam sempre uma luz. 🙂